terça-feira, 11 de outubro de 2016

UNA - Por qual motivo Diane não foi reeleita

"Entristece-me a demagogia dos desavisados e o silêncio dos hipócritas" Lauro Leandro 
Analisando algumas colunas de opinião, pessoas que se aventuram a dizer por qual o motivo a prefeita de Una não obteve sucesso nessa eleição. 

Na realidade tudo depende do entendimento, diante das diversas percepções, pelo que entendi alguns afirmaram de forma indireta que Diane fez um ótimo governo, só perdeu a eleição por que mexeu no salario dos funcionários, não deu o aumento aos professores, mexeu na gratuidade do ônibus universitário e economizou demais, é preciso relatar que os sindicatos tiveram influência de anteriores, fora isso o governo foi o melhor dos últimos anos.   

"Diane perdeu as eleições porque rompeu com vícios da corrupção unense, por que acabou com a farra da gasolina e dos restaurantes,  porque fez um mandato honesto".   

A afirmação do amigo Rubem Gama com certeza foi* um dos principais fatores que levaram a prefeita não obter a maioria nas urnas, principalmente quando ele exalta a honestidade da gestora, muitos romperam com a gestão por esse motivo, todos nós estamos ciente disso.

Sabemos que dificilmente um gestor honesto se reelege, ainda mais quando não utiliza a maquina publica municipal de forma eleitoreira em sua autopromoção politica. 

Dar-se* a entender que devido à crise, ninguém queria sentir o efeito devastador da austeridade nas contas publicas, ninguém queria sentir na carne, ninguém queria compartilhar as dividas do assistencialismo, só analisando o trecho da musica de Bezerra da Silva “Farinha pouca, meu pirão primeiro” vamos compreender melhor.

Precisamos frisar, que teve uma politica de difamação durante o governo de Diane, aqueles que ajudaram a “elegê-la”, também queriam ajudá-la a governar, só que ao modo deles, pouco sabemos o que realmente aconteceu nos bastidores do poder unense, compreendemos que politico nunca vai* conseguir agradar a todos, principalmente quando se tem pessoas que tiveram seus interesses completamente contrariados, sem falar daqueles com pretensões suspeitas e maliciosas, de certa forma faz parte da natureza humana. 

Vale salientar, que a própria história nos mostra que ninguém consegue governar sozinho, sempre tem que repartir o bolo, quando não obedece o sistema, a tendência é ser retirado do poder por meios democráticos ou por outros meios. 

No jogo da politica o "estrategista" melhor é quem ganha, isso é verídico, podemos afirmar que Diane não se reelegeu por que ela não foi politica, faltou o fechamento de acordos, faltou dialogar com interesses de terceiros, faltou oferecer um emprego aqui e outro emprego ali, faltou oferecer secretarias, diretorias, cargos comissionados, licitações, faltou estratégia e marketing político no decorrer da gestão, muitas vezes a derrota “ocorre ou não” no dia da eleição, também tem que ser analisado no momento em que é definido o público alvo, estratégia politica é um jogo de xadrez.

Existe uma frase muita usada no decorrer dos anos por reis, ditadores, imperadores e políticos que é o termo “dividir para conquistar”. Sendo que o objetivo principal é a utilização de meios tendenciosos, como, boatos e traições, distribuídas entre os seus concorrentes.  

A finalidade é fragmentar os adversários, criando uma vulnerabilidade diante dos ataques aos inimigos políticos, por sua vez a oposição soube fazer isso muito bem. São estratégias ensinadas por pensadores como Sun Tzu, Maquiavel, entre outros, quem compartilha toda a lição segue vitorioso em suas batalhas. 

Por Lauro Leandro




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